segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PACIÊNCIA


Paciência
Pr. Vandeir Ribeiro

Paciência é capacidade de suportar males, incômodos e dificuldades com tranqüilidade. Paciência é resignação, persistência e perseverança. A paciência na Bíblia Sagrada tem uma interpretação ainda mais excelente: Longanimidade, que significa magnanimidade, grandeza de alma, ou nobreza. Quem tem paciência espera e não desespera. Quem se desespera se torna fraco, pois o desespero desfaz potencialidades, cega, desequilibra, tira sensibilidades e embrutece. Mas o paciente é forte, pois vence o maior inimigo do homem: O tempo. O paciente está sempre pronto a ouvir e é tardio para falar e irar-se. Jó é um exemplo clássico de paciência e perseverança vitoriosa no Senhor, pois mesmo no momento mais crítico de sofrimento e dor ele profetizou corajosamente: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). “Aquele que tiver paciência terá o que deseja” disse Benjamim Franklin. “Na vossa paciência possuí as vossas almas” disse o Senhor JESUS CRISTO em Lucas 21.19. O exercício da paciência é guardar os mandamentos de DEUS e a fé em JESUS CRISTO, porquanto, por que guardamos a Palavra da paciência do Senhor Ele também nos guardará das tentações. A prova da fé produz paciência e esta, então, aperfeiçoa e completa a obra no nosso ser físico, mental, emocional, sentimental e espiritual. Devemos, pois, “nos gloriarmos na tribulação, por que a tribulação produz a paciência e a paciência produz experiência e a experiência produz esperança e a esperança não produz confusão” (Rm 5.3-5), porque nossa esperança é o Senhor JESUS. As Sagradas Escrituras nos ensinam a paciência para que tenhamos esperança. O Senhor nos encaminha amor de DEUS e na paciência de CRISTO JESUS, para nos tornarmos recomendáveis como ministros de DEUS, porque paciência demonstra poder de DEUS; “A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio; pois, se vestires mais roupas conforme o inverno aumenta tal frio não te poderá afetar. De modo semelhante, a paciência deve crescer em relação às grandes ofensas; tais injúrias não poderão afetar a tua mente” Leonardo da Vinci. Necessitamos então de paciência para alcançarmos a promessa, pois aquele que perseverar até o fim alcançará a coroa da vida. Na nossa paciência o Senhor possui nossa alma, porque, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. Se esperarmos com paciência no Senhor Ele ouvirá nosso clamor, porque a paciência da fé é esperar a justiça do Senhor. Busquemos, pois, paciência, porque paciência é elogiada por DEUS.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

RESSURREIÇÃO


RESSURREIÇÃO
Dos mortos. Você crê neste negócio?
Pr. Vandeir Ribeiro

A promessa central de DEUS por intermédio da Bíblia Sagrada é a ressurreição dos mortos, e esta é a esperança dos que crêem, pois, “Se esperamos em CRISTO só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15.19). Podemos dizer, com base nas Escrituras, que crer na realidade de que os mortos são ressuscitados e ressuscitarão, é condição para ser salvo. Pois está escrito: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
A ressurreição dos mortos está divida em 2 etapas. Da 1ª ressurreição participarão os que morrerem em CRISTO, ou seja, os que em vida confessam JESUS como Senhor e Salvador de suas almas (Romanos 10.9 e 1 Coríntios 15.12-57), estes viverão eternamente com o Senhor e gozarão das maravilhas que DEUS tem preparado para os seus (Mateus 25.34), e da 2ª ressurreição participarão os que viverem no pecado, na idolatria, na prostituição e adultério, na mentira, nos vícios e no espiritismo. E por que não creram estarão condenados a morte eterna e então lançados juntamente com o diabo no Lago de Fogo e Enxofre, onde o fogo não se apaga e o bicho nunca morre, onde há choro e ranger de dentes (João 5.24-29; 1 Coríntios 6.10; Gálatas 5.19-21; e Apocalipse 20.11-15; 21.8; e 22.15).
A prova da ressurreição dos mortos é que JESUS CRISTO ressuscitou primeiro, o primogênito dentre os mortos, vive e reina eternamente, e está assentado a destra de DEUS Pai (Marcos 16.6, 9-14; Efésios 1.19-22; e Colossenses 2.12). O batismo verdadeiro por submersão nas águas em Nome do Pai, e do Filho e do ESPÍRITO SANTO (conforme ordenou o Senhor em Mateus 28.19). Está é a primeira ordenança de JESUS CRISTO para a Igreja e simboliza justamente a morte e ressurreição de CRISTO. Quando a pessoa é mergulhada nas águas tipifica a morte e sepultamento do velho homem pecador, e quando levantada tipifica a ressurreição do novo homem espiritual e livre de todo pecado, e já não vive para si, mas para CRISTO. Este é o batismo do arrependimento (Romanos 6.3-11).
Deixe agora todo pecado, arrependa-te, venha para JESUS e viva abundantemente!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pé na Trilha


Pr. Vandeir Ribeiro

No dia 17 de julho de 2009, Gabriel Buchmann, 28, economista e alpinista brasileiro estava em Maláui, um dos 20 países mais pobres do mundo, que fica no sudoeste da África e faz fronteira com Moçambique, Tanzânia e Zâmbia. Ele queria subir o Monte Mulanje, que fica ao sul do país. Pretendia chegar até o cume do monte, que fica a cerca de 3 mil metros de altitude. Então, com este propósito, contratou um guia local, chamado Lewis Mauzu de 25 anos e que desde os 18 vem subindo e descendo o Mulanje toda semana. Quando chegaram a mais ou menos metade da escalada Gabriel tomou uma decisão que foi determinante para os acontecimentos que se seguiram. Despediu o guia e seguiu sozinho, pois queria ir mais rápido. Pernoitou no último abrigo, cerca de 1000 metros do cume, e na manhã do dia 18/07 partiu cedo para o topo e nunca mais foi visto com vida. 19 dias após ter desaparecido o corpo de Gabriel Buchmann foi encontrado pelas equipes de resgate, dia 5 de agosto. As autoridades declararam que ele morreu por hipotermia. Ao que tudo indica, após ter ido até cume, o que ficou comprovado pelas fotos que ele tirou, ele começou a descer e foi surpreendido por revés súbito do tempo, frio intenso e neblina que lhe tirou quase por completo a visão da trilha. De repente ele se viu numa friagem terrível, sem agasalhos adequados, e perdido. O que o expôs há mais tempo sob intenso frio levando-o irremediavelmente à morte. Seu corpo foi encontrado em uma trilha que o levava a outro cume do lado oposto do monte. Sentimos muito junto com a família e amigos por perda tão grande. Oramos a DEUS, em nome de JESUS CRISTO, para que os corações sejam consolados. Que a experiência de Gabriel Buchmann sirva de lição para todos nós alpinistas ou não. Pois este acontecimento nos confere ensinamento profundo que vai muito além da prática do alpinismo, mas de vida mesmo. Na Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos no capítulo 8 e versículo 14 está escrito: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”. Os Hebreus fizeram direitinho a lição de casa, enquanto passavam pelo deserto vindo do Egito para a Terra Que Mana Leite e Mel, experiência que ficou registrada nas Sagradas Escrituras do versículo 15 até 23 do capítulo 9 do Livro de Números: “E no dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do testemunho; e à tarde estava sobre o tabernáculo com uma aparência de fogo até à manhã. Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de fogo. Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. Segundo a ordem do SENHOR, os filhos de Israel partiam, e segundo a ordem do SENHOR se acampavam; todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, ficavam acampados. E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel cumpriam a ordem do SENHOR, e não partiam. E, quando a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo a ordem do SENHOR se alojavam, e segundo a ordem do SENHOR partiam. Porém, outras vezes a nuvem ficava desde a tarde até à manhã, e quando ela se alçava pela manhã, então partiam; quer de dia quer de noite alçando-se a nuvem, partiam. Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então os filhos de Israel se alojavam, e não partiam; e alçando-se ela, partiam. Segundo a ordem do SENHOR se alojavam, e segundo a ordem do SENHOR partiam; cumpriam o seu dever para com o SENHOR, segundo a ordem do SENHOR por intermédio de Moisés”. Portanto, aprendemos que se a nuvem não se move também não nos movemos. Jamais podemos dispensar nosso Guia que é o ESPÍRITO SANTO. Muitas vezes acontece assim: Olhamos para o caminho com o coração cheio de confiança e achamos que podemos seguir sozinhos, livres e independentes. Esquecemos que o caminho nos esconde surpresas inesperadas que podem nos levar a destruição.