sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Pé na Trilha
Pr. Vandeir Ribeiro
No dia 17 de julho de 2009, Gabriel Buchmann, 28, economista e alpinista brasileiro estava em Maláui, um dos 20 países mais pobres do mundo, que fica no sudoeste da África e faz fronteira com Moçambique, Tanzânia e Zâmbia. Ele queria subir o Monte Mulanje, que fica ao sul do país. Pretendia chegar até o cume do monte, que fica a cerca de 3 mil metros de altitude. Então, com este propósito, contratou um guia local, chamado Lewis Mauzu de 25 anos e que desde os 18 vem subindo e descendo o Mulanje toda semana. Quando chegaram a mais ou menos metade da escalada Gabriel tomou uma decisão que foi determinante para os acontecimentos que se seguiram. Despediu o guia e seguiu sozinho, pois queria ir mais rápido. Pernoitou no último abrigo, cerca de 1000 metros do cume, e na manhã do dia 18/07 partiu cedo para o topo e nunca mais foi visto com vida. 19 dias após ter desaparecido o corpo de Gabriel Buchmann foi encontrado pelas equipes de resgate, dia 5 de agosto. As autoridades declararam que ele morreu por hipotermia. Ao que tudo indica, após ter ido até cume, o que ficou comprovado pelas fotos que ele tirou, ele começou a descer e foi surpreendido por revés súbito do tempo, frio intenso e neblina que lhe tirou quase por completo a visão da trilha. De repente ele se viu numa friagem terrível, sem agasalhos adequados, e perdido. O que o expôs há mais tempo sob intenso frio levando-o irremediavelmente à morte. Seu corpo foi encontrado em uma trilha que o levava a outro cume do lado oposto do monte. Sentimos muito junto com a família e amigos por perda tão grande. Oramos a DEUS, em nome de JESUS CRISTO, para que os corações sejam consolados. Que a experiência de Gabriel Buchmann sirva de lição para todos nós alpinistas ou não. Pois este acontecimento nos confere ensinamento profundo que vai muito além da prática do alpinismo, mas de vida mesmo. Na Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos no capítulo 8 e versículo 14 está escrito: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”. Os Hebreus fizeram direitinho a lição de casa, enquanto passavam pelo deserto vindo do Egito para a Terra Que Mana Leite e Mel, experiência que ficou registrada nas Sagradas Escrituras do versículo 15 até 23 do capítulo 9 do Livro de Números: “E no dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do testemunho; e à tarde estava sobre o tabernáculo com uma aparência de fogo até à manhã. Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de fogo. Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. Segundo a ordem do SENHOR, os filhos de Israel partiam, e segundo a ordem do SENHOR se acampavam; todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, ficavam acampados. E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel cumpriam a ordem do SENHOR, e não partiam. E, quando a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo a ordem do SENHOR se alojavam, e segundo a ordem do SENHOR partiam. Porém, outras vezes a nuvem ficava desde a tarde até à manhã, e quando ela se alçava pela manhã, então partiam; quer de dia quer de noite alçando-se a nuvem, partiam. Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então os filhos de Israel se alojavam, e não partiam; e alçando-se ela, partiam. Segundo a ordem do SENHOR se alojavam, e segundo a ordem do SENHOR partiam; cumpriam o seu dever para com o SENHOR, segundo a ordem do SENHOR por intermédio de Moisés”. Portanto, aprendemos que se a nuvem não se move também não nos movemos. Jamais podemos dispensar nosso Guia que é o ESPÍRITO SANTO. Muitas vezes acontece assim: Olhamos para o caminho com o coração cheio de confiança e achamos que podemos seguir sozinhos, livres e independentes. Esquecemos que o caminho nos esconde surpresas inesperadas que podem nos levar a destruição.
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